5 de março de 2011

Me Rotule se puder!

Potencial climático da região semiárida do Piauí para a produção de uvas destinadas à elaboração de vinhos finos

Cultivo de uva no Cerrado: solo trabalhoso e fruta mais doce

O potencial brasileiro para produção de uvas destinadas a vinificação aumenta a cada dia com a introdução de novas regiões do País no setor vitivinícola, como podemos ler nas reportagens recentes. E a pergunta que fica.
Denominação de origem? Terroir? Variedade emblemática?
Difícil é tipificar como outros países produtores a marca registrada do VINHO BRASILEIRO para o mercado externo. Tropical? Temperado? de Altitude?
Caros colegas, sabemos que só a qualidade não coloca a mesa para o vinho, o consumidor quer "entender", quer recomendar o vinho, e o que melhor que um vinho EMBLEMÁTICO? Com qualidade? Nem sempre. MAS é EMBLEMÁTICO. Abrindo parênteses. Carménère foi confundida por anos como Merlot no Chile, e nunca cogitaram a mesma ser a uva emblemática do país. Alguém tem ideia porque? Agronomicamente essas classificações são extremamente limitantes. Degustei excelentes Malbecs Chilenos. E também porque não o seria? Porque seria Chileno ou porque não era Argentino?
Qual será o nosso Malbec ou Tannat? Não sei... Por aqui dizem algo sobre a Syrah. E a Austrália? O novo mundo que se entenda...
Terroir, rotulagens e estratégias a parte...acredito que o Brasil não deve ficar de fora por questões COMERCIAIS!
Até a próxima!
SALUT!


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